A paralisação dos ônibus de Manaus em adesão ao dia de greve geral, ato nacional contra as reformas da Previdência e Trabalhista, afetou diretamente os usuários do transporte coletivo da cidade.
Em alguns pontos do centro da capital, há ônibus parados e enfileirados. Há ônibus parados desde a Rua Tarumã, seguindo pela SILVA Ramos, Leonardo Malcher e seguindo até l Terminal de Integração 1, na Avenida Constantino Nery, que está fechado.
Na rua Tapajós, também no Centro, a equipe de reportagem viu motoristas e dobrados pedindo que os passageiros descessem dos coletivos por conta da paralisação.
Nas garagens, a movimentação é relativamente tranquila, conforme o Sinetram. Segundo o órgão, o Sindicato dos Rodoviários impediu a saída em duas garagens - Açaí e Dom Pedro. Nas outras empresas, a frota que atende a população é de 70%, seguindo ordem judicial do Tribunal Regional do Trabalho.
Parados
"A ideia é que a paralisação chegue no terminal da Matriz. Os ônibus que chegaram a sair das garagens irão parar. Este é um dia de luta por toda a classe trabalhadora e precisamos fazer a nossa parte", disse um motorista de ônibus que preferiu não se identificar.
A população foi totalmente pega de surpresa, como foi o caso da recepcionista Rita de Cassia de Almeida Moreira. Ela mora no São José, Zona Leste e seguia para o trabalho no Centro. "Praticamente somos obrigados a participar da paralisação, e que mais me revolta foi o fato de ter pago a passagem para chegar ao trabalho. Estava desde as 5h no aguardo do ônibus, nunca demorou tanto como hoje. E depois de tudo, ainda tenho que passar por isso? É uma falta de respeito com a população", disse.
Na Leonardo Malcher, também houve momentos de tensão na manhã desta sexta. No local, alguns motoristas contrários à paralisação entraram em conflito com manifestantes. Até o momento, nenhuma ocorrência foi registrada. A 24ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) acompanha a movimentação.
Protestos
Na Bola da Suframa uma parte da via foi interditada por manifestantes, que estão no local com carros de som e faixas. Motoristas que fazem o transporte de trabalhadores para o Distrito e motoristas do transporte coletivo pararam os veículos e apenas uma faixa está liberada para a passagem de veículos.
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